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Anunciada a falência da empresa Manuel Cardoso, 120 trabalhadores ficaram sem emprego

Escrito por em 24 de julho, 2023

Os trabalhadores tinham recebido uma carta na segunda-feira de manhã com esse objetivo e os sindicatos LCGB e OGBL confirmaram a informação. "Numa reunião realizada na segunda-feira de manhã, foi anunciada a declaração de falência da empresa Manuel Cardoso de Construction Générale. Segundo o secretário-geral adjunto da LCGB, Christophe Knebeler, a decisão deverá ser tomada esta terça-feira ou na próxima terça-feira.

"A empresa ainda tinha 220 empregados no início do ano, mas alguns já saíram devido a atrasos nos salários. Ainda há cerca de 120", explica o sindicato. Nesta fase, apenas a empresa de construção seria afetada pela falência.

"Alguns correm o risco de ficarem desempregados"

O momento do anúncio é particularmente complicado, uma vez que as férias colectivas começam na quinta-feira à noite. Alguns trabalhadores já tinham planeado as suas férias. E alguns já terão partido há muito tempo, quando a falência for declarada e as formalidades se tornarem possíveis. Os sindicatos dizem que estão prontos a ajudá-los mesmo quando regressarem. "Também temos contactos com empresas que procuram trabalhadores", diz Christophe Knebeler. Está agendada para terça-feira, uma reunião de informação com os sindicatos. "O objetivo é preparar as medidas a tomar antes de as pessoas irem de férias e garantir que recebem o seu dinheiro o mais rapidamente possível", insiste Jean-Luc De Matteis, secretário central da OGBL.

"Existe uma escassez de mão de obra, pelo que encontrar um emprego nesta situação ainda é possível, mas pode ser mais difícil para as pessoas em fim de carreira ou com problemas de saúde. É provável que algumas delas continuem desempregadas. Os outros não deverão ter muitos problemas em encontrar um emprego. As 100 pessoas que já saíram desde o início do ano são a prova disso. Se não houver uma série de falências no outono, deverá haver oportunidades", diz Christophe Knebeler, do LCGB.

Salários em atraso, bónus em atraso

Outras empresas do sector enfrentam dificuldades num momento de abrandamento da atividade, "nomeadamente no sector da habitação. Em alguns casos, os sinais não são positivos, com salários em atraso e prémios em atraso. Também noutros sectores, há muita gente preocupada com o futuro dos seus empregos", diz o sindicato, que já constatou que, desde o Covid, há mais mudanças de empresa, em busca de "melhores condições de trabalho" e até uma tendência "para regressar a casa", por exemplo a Portugal.

Contactada pela Rádio Lusitana nos últimos dias, a empresa em questão não respondeu ao nosso pedido.


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