O pai terá matado a sua companheira antes de raptar a sua filha
Escrito por Ruben em 8 de junho, 2023
Os primeiros resultados da investigação apontam para Jamel Y., o pai da menina e companheiro da mulher falecida", declarou o procurador Sébastien Piève num comunicado.
Um alerta Amber tinha sido emitido na quarta-feira à noite, 24 horas após o desaparecimento da criança na terça-feira à noite.
A menina, de "cabelos compridos, pretos e encaracolados" e "olhos pretos", deverá estar na presença do pai Jamel, de 40 anos, segundo o texto divulgado na quarta-feira à noite pela polícia judiciária.
Este homem tem 1,84 m de altura, "cabelos pretos", "constituição normal", "tatuagens na nuca e no pulso" e poderá estar ao volante de um Renault Twingo verde, matrícula DM 485 GJ.
Segundo uma fonte próxima do inquérito, "a mãe de família, de 29 anos, foi encontrada morta em casa" pela sua própria mãe. Apresentava sinais de estrangulamento e hematomas.
A menina não é filha da vítima
"Três dos quatro filhos estavam ilesos" no local, mas "uma criança de 8 anos", Malek, "estava desaparecida", acrescentou a fonte.
A rapariga não é filha da vítima, disse uma segunda fonte próxima do caso, acrescentando que as outras três crianças têm sete anos, dois anos e meio e sete meses.
O suspeito, de nacionalidade tunisina, era conhecido da polícia e da justiça, disse a primeira fonte, acrescentando que o casal "tinha tido divergências de opinião".
"Não é uma pessoa simpática".
Um vizinho
Em frente ao bloco de apartamentos da família, um edifício amarelo de quatro andares, os vizinhos corroboram a teoria de que o homem era violento para com a companheira.
"Conhecíamo-lo, já tínhamos falado com ele sobre a mulher", conta uma vizinha, Johanna Francke. "Não era um homem simpático: era alguém que lhe batia regularmente. Contámos à polícia".
O pai era "muito amigável por fora", mas "vi que levantava a mão", conta outra vizinha, Delphine Vasseur, 53 anos. "Havia discussões e gritos constantes", acrescentou, afirmando que a polícia "vinha regularmente" a casa do casal.
A mãe da família que morreu "disse à minha colega de casa que, se ouvisse alguém a pedir ajuda, devia chamar os serviços de emergência. E nós não ouvimos nenhum grito de socorro. Devíamos tê-lo feito", diz Sylvia, 18 anos, uma vizinha direta que vive no prédio há 6 meses.